Tati em "Eu por mim mesma"

O cinema nacional cresceu e melhorou surpreendentemente nos últimos anos. Sempre que um bom filme é anunciado vou ao cinema ou vejo depois pela TV, mas gosto bastante de ver as produções tupiniquins. O Brasil anda num momento interessante do humor com a proliferação do stand up comedy individual ou em grupo. Virou moda. Nos bares, nos teatros, na TV... Recém lançado, o filme " Muita calma nessa hora " é uma comédia com uma estória mais ou menos que cola esquetes de humor. Um craque do humor, Bruno Mazzeo, é ator e produtor do filme, mas... faltou algo. A tentativa foi válida, mas o filme não empolga. Há sim cenas divertidas como a do playboy paulistano num momento intímo com Tita e seus equipamentos. Mas, no geral, o filme tem um enredo meio perdido, sem pé nem cabeça, como a personagem Estrela que sai da casa da avó para Búzios com uma samambaia na mão (que não larga nunca) atrás do pai que tem um sol tatuado nas costas igual ao quadro pendurado na parede. Isso sem co

Não digo que é o melhor filme ever de comédia e ação que já vi, mas sem dúvidas um dos bons lançamentos do gênero em 2010. Um jovem agente da CIA, cheio de moral ganha uma missão confidencial. Um agente aposentado da CIA (Bruce Willis) inicia um romance virtual com uma atendente do serviço social. Assim começa uma divertida estória de perseguição ao agente marcado como RED - Retired Extremely Dangerous pela sua antiga empregadora. Aos poucos Willis vai reencontrando alguns dos seus antigos comparsas da época de espião e assim a diversão se completa. O filme é um misto de "Corra que a polícia vem aí" com "Missão impossível". O elenco é de peso: Bruce Willis, Morgan Freeman, John Malkovic, a "tia" que fez a Rainha Elizabeth e ganhou Oscar... Um filme despretensioso de ser a melhor comédia, mas muito bom para quem só quer relaxar e rir um pouco depois de um dia cheio de trabalho ou chateações. +links: Podcast - Cinema com Rapadura +links: Resenha - C

Se a verdade fosse dita sem medo; se o amor não ficasse oculto no coração das pessoas; se um gesto simples fosse tão representativo quanto a frase "eu te amo"; se o brilho no olhar não fosse privilégio apenas das crianças e dos casais apaixonados; se a palavra "VIDA" pudesse ser traduzida como vitalidade, inspiração, doação, amor; se o amanhã pudesse ser visto apenas como complemento do presente; se o sorriso saísse em um simples "bom dia" no elevador; se a oração de agradecimento fosse feita nos momentos mais difíceis; se o perdão fosse maior do que o orgulho; se a paz reinasse nos corações mesmo diante de uma decepção; se as cicatrizes não alcançassem a alma; se a perda de alguém especial não trouxe apenas dor, mas representasse o renascimento da alma e a redescoberta do amor; se a preocupação com o próximo fosse semelhante a preocupação com os nossos problemas... talvez conseguiriamos mudar o mundo sem ficar uma vida inteira sonhando em mud

"Hell is empty, and all the devils are here." [Shakespeare]

Já vi esse episódio do Glee (1ª temporada, episódio 11) umas 2 ou 3 vezes, e a cada vez  uma nova emoção. A música per si já tem muito a dizer, mas torna-se ainda mais especial ao ser interpretada por um coral de surdos. Seus gestos unidos à sua voz dá um sentimento... Difícil encontrar as palavras. Veja o video, acho que vai entender. :)

Às vezes custamos a entender porque estamos passando por determinada situação na vida. Às vezes nos sentimos abandonados da fé e da sorte, sem destino. Situações que passam, pessoas que passam. Momentos e pessoas que ficam. Encontros e despedidas. Nada é por acaso. Nem sempre percebemos a importância que algumas pessoas tem em nossas vidas. Muitas vezes não dizemos o quão importantes elas são. O ser humano tem uma dificuldade enorme em entender a ausência. Passa a valorizar quando perde. Nada é por acaso. Há momentos que somos colocados à prova da resistência, da resiliência e da paciência. Pessoas que nem tiveram uma grande importância na sua vida te traz a moral da história. Talvez eu tivesse que passar por tudo isso para hoje agradecer o que eu conquistei de mais importante. Nada é por acaso.

Quem segue esse blog sabe que sou uma apaixonada pela leitura, sempre escrevo alguma nova resenha de livro recém lido ou promovo alguma ação bacana que incentiva a leitura. Aproveitei uma super promoção do Submarino e um vale-presente cometi um "surto literário" e comprei váaaaaarias novas obras para minha pequena biblioteca, sem contar outros livros adquiridos recentemente. Tenho leitura garantida por meses, mas se os livros forem tão bons quanto dizem capaz que eu leia em 1 ou 2 semanas cada um. Loucura loucura loucura! O Cliente [John Grisham] O Dossiê Pelicano [John Grisham] O Inocente [John Grisham] O Recurso [John Grisham] O Negociador [John Grisham] Lua Fria [Jeffery Deaver]  O Homem que Não Amava as Mulheres [Stieg Larsson] Research Methods for Business [Sekaran e Bougie]

Não deveria sacrificar minha paz de espírito com bobagem, mas o fato é que ainda me irrito com as traduções de filmes feitas no Brasil. A última extravagância se deu com o recente filme de Michael Douglas, por isso mantive o título original encabeçando esta crônica, já que me nego a reproduzir “O solteirão”, como está nos cartazes dos cinemas. Não se trata da história de um solteirão, mas nada como um apelo fácil para atrair público. O filme mostra o desenrolar da vida de um homem de 60 anos que, durante um check-up de rotina, descobre que talvez tenha algumas complicações cardíacas. Talvez. Não há nada confirmado. O médico pede novos exames para ter certeza, mas o paciente decide não ir adiante na investigação da sua saúde. Mesmo sem ter um resultado definitivo, resolve que é hora de aproveitar a vida. E, para ele, aproveitar a vida significa mandar às favas a ética. Falastrão e arrogante, o personagem só faz besteira, uma atrás da outra. Passa por cima dos sentimentos dos outros,

Esses dias o filme Avatar voltou às telas de cinema numa versão especial com 7 minutos a mais de imagens que não foram exibidas quando da sua estréia. Eu não havia visto o filme até então e digo que a empolgação que não tive antes se manteve igual após assisti-lo. É inegável a quebra de paradigmas no cinema, ou melhor, na forma de se ver um filme. Grande mérito dos criadores do filme e todo desenvolvimento tecnológico por trás dessa obra. Os efeitos especiais e a fotografia do filme são demais, fiquei realmente impressionada. Porém, quando se trata de enredo não achei muito original, "um Jurassic Park melhorado". O filme de Spielberg, na época, também teve sua irreverência, trouxe novidades na forma de se fazer filmes e sua história basicamente versa sobre cientistas que descobrem uma ilha onde seres pré-históricos ainda vivem e duelam com esses animais pela sobrevivência. O que é o Avatar? Em vez de animais, são pessoas azuis (uma versão gigante dos Smurffs) que buscam p

Na ânsia... ... do anseio... ... meu seio... Na calada da noite Você me toma Aperta em meu peito Uma vontade estranha Tento lutar Você não me deixa Desejo ter paz Você não me deixa Anseia em meu peito O desejo involuntário Não tenho controle Você me domina E assim dominada No anseio que sinto em meu seio Você não me deixa [by TCZ às 2:38 am]

Já imaginou ter seu nome citado num livro? Posso dizer que eu consegui esse feito. Tive a honra de ser uma das colaboradoras como pesquisadora e revisora do Guia dos Arquivos Americanos sobre o Brasil , sob a supervisão do então Ministro Conselheiro Paulo Roberto de Almeida, meu tutor acadêmico e profissional durante meu internship na Embaixada do Brasil em Washington DC, em 2002. O Guia também contou com a organização do Embaixador Rubens Barbosa e do historiador Francisco Rogido Fins. Esse projeto contou com muitas mãos, como as minhas, pesquisando no Nara (National Archives), órgãos governamentais como CIA e bibliotecas americanas documentos que tratassem das relações entre os Estados Unidos e o Brasil. Documentos públicos, outros nem tanto... Havia discussões sobre a liberação, pelo governo americano, de documentos sobre o período da ditadura militar na expectativa que algumas das suspeitas sobre sua influência em delicado momento da política brasileira fossem elucidadas. Enfi

A Radio 3 Net traz 1001 discos completos para apreciação gratuita. Na página principal já traz grandes clássicos da música mundial como discos de Frank Sinatra e Billy Holiday. São discos mesmos, LPs digitalizados, a partir de 1950 Mesmo sem entender romeno é muito fácil navegar: clique na capa do CD de seu interesse e automaticamente o disco começará a tocar. Esse site é uma boa dica para quando estiver sem seu mp3 e quer ouvir uma boa música: só conectar e deixar seus ouvidos curtirem! O que eu ouvi? You make me feel so young, interpretado por Frank Sinatra no álbum Songs for Swingin' Lovers (1956). Pelo o que eu vi o site não se resume apenas a esses clássicos da "bolacha", há outros canais como "Hits", "Beatles", "Ragga Radio" para quem curte um bom reggae. Por sinal, estou ouvindo o canal "Hits" e tem ótimos clássicos dos anos 80 e 90, como How Bizarre (OMC). O site é romeno, mas quando se trata de música a língua é

Quais são os melhores livros do século 20 e começo do 21? Segundo a revista Time, pelo menos em língua inglesa, são os livros da lista abaixo. Os críticos literários da revista, Lev Grossman e Richard Lacayo, selecionaram os 100 melhores livros escritos em língua inglesa, desde 1923 até os dias atuais. Estou reproduzindo a lista da Time aqui e tomei o cuidado de colocar o máximo de títulos em português, para facilitar a vida de quem quiser procurá-los nas livrarias. Nem todos os livros foram lançados em português e estes estão com o título original e destacados em vermelho. As Aventuras de Augie March (1953), de Saul Bellow A Grande Ilusão (1946), de Robert Penn Warren American Pastoral (1997), de Philip Roth Uma Tragédia Americana (1925), de Theodore Dreiser Revolução dos Bichos (1946), de George Orwell Encontro em Samarra (1934), de John O´Hara Are You There God? It´s Me, Margaret (1970), de Judy Blume O Ajudante (1957), de Bernard Malmud At Swim-Two-Birds (1938), d