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Mostrando postagens de agosto, 2012

Permita-se ser imperfeita [Martha Medeiros]

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Houve tempos que eu era politicamente correta, que eu não fazia nada errado, que não falava as palavras mais duras porque as pessoas poderiam ter medo da verdade. Houve tempos que eu fazia o possível para agradar os outros e esquecia de mim. Houve tempos que abafava meu sofrimento porque não queria demonstrar fragilidade. Houve tempos que eu achava que era mais legal ter centenas de amigos virtuais do que alguns poucos amigos reais. Houve tempos que eu achava que não podia errar e, por acreditar nisso, tinha sempre razão. Com isso aprendi que às vezes é melhor ser feliz do que ter razão! Nos dias de hoje assumir seus erros ou confrontar a maioria parecem sinônimos de fraqueza ou de resistência. Pelo contrário, demonstra personalidade, valores e espírito de "sem medo de ser feliz". Sou imperfeita sim, mas quem não é? Já fui uma melhor filha, melhor amiga, melhor namorada, melhor estudante. Mas essa sou eu hoje. Eu quero mais é ser feliz!! :) ------------ Eu não s

Livro: O prisioneiro do céu [Carlos Ruiz Zafón]

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Se você leu e gostou do livro "A sombra do vento" não pode perder a continuação dessa história cheia de intrigas de uma Barcelona do século XX. Se você leu e gostou do livro "O jogo do anjo" também não pode deixar de ler esse livro. Em "O prisioneiro do céu", com maestria Zafón une os dois enredos que inicialmente o único ponto de sinergia era o Cemitério dos Livros Esquecidos. O local é chave para Daniel Sampere descobrir novos fatos. Uma história antiga ganha novos contornos. Li o livro muito rapidamente, em algumas poucas horas de vôo já havia lido um terço dele. Como os demais livros do autor, você fica hipnotizado e não quer parar de ler. O pior (ou o melhor) de "O prisioneiro do céu" é descobrir que a história só está começando. Divirta-se! :) ­

Construção [Martha Medeiros]

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Quem não conhece o trabalho do poeta e escritor Fabrício Carpinejar está em tempo. Abro esta crônica com uma citação extraída da ótima entrevista que ele deu para a revista “Joyce Pascowitch”: “O início da paixão é estratosférico, as pessoas não param quietas exibindo tudo que podem fazer. Depois passam a confessar o que realmente querem. A paixão é mentir tudo o que você não é. O amor é começar a dizer a verdade”. É mais ou menos isso. No começo, a sedução é despudorada, inclui, não diria mentiras, mas um esforço de conquista, uma demonstração quase acrobática de entusiasmo, necessidade de estar sempre junto, de falarem-se várias vezes por dia, de transar dia sim, outro também. A paixão nos aparta da realidade, é um período em que criamos um universo paralelo, é uma festa a dois em que, lógico, há sustos, brigas, desacordos, mas tudo na tentativa de se preparar para algo muito maior. O amor. É aí que a cobra fuma. A paixão é para todos, amor é para poucos. Paixão é estágio, amor

Livro: Minha vida [Earvin "Magic" Johnson]

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Earvin Johnson, mais conhecido como Magic Johnson, ex-jogador de basquete da NBA (liga nacional de basquete dos Estados Unidos), narra sua história nesse livro. Magic não tem esse apelido à toa, é considerado um dos maiores jogadores do basquete internacional, ao lado de Larry Bird e Michael Jordan. Esses caras fizeram parte do "dreamteam" de 92, em Barcelona, um time como nunca se viu antes. O livro foi lançado em 1992, mas foi no ano anterior que uma descoberta foi um divisor de águas na sua vida e carreira profissional: a AIDS. Magic Johnson, no auge da carreira, descobre que tem o vírus HIV, e isso muda tudo. Mas até chegar nessa parte da história Earvin passa pela sua origem em Lansing, Michigan, a vida escolar, o preconceito por ser negro, a vida universitária, o basquete, Cookie, sua esposa e mulheres, muitas mulheres. Depois do HIV vem a decisão de se aposentar e também de engajar-se na luta contra a AIDS, na educação e prevenção, inclusive abriu uma fundação pa