Show: RPM
Nascida nos anos 80, a banda RPM marcou uma geração. Músicas como Rádio Pirata, Loira Gelada, London London e Olhar 43 fez muita gente pular, gritar, se descabelar por Paulo Ricardo, vocalista e galã da banda.
Também conhecida como Revoluções por Minuto, o RPM bateu todos os recordes de vendas na época. Foram mais de 5 milhões de discos vendidos para uma banda que existiu por 6 anos (na sua primeira formação). Nesse ínterim se reuniram algumas vezes e, em 2011, voltaram com uma nova turnê "Electra".
Ainda tenho o LP (para os mais novos "long play", uma versão com lado A e B de um CD e que tocava em aparelhos chamados vitrolas) do RPM ao Vivo. Sensacional!!! Mas o show dessa sexta...
O RPM decidiu voltar com sua formação original, lançando um novo disco e estreiando em São Paulo. Diferentente de outras bandas da geração dos 30 anos, como não teve continuidade do trabalho, a banda fica na memória pelas boas e velhas músicas de 25 anos atrás. Além disso, o show foi estruturado para um público sentado. Não havia pista, pessoas em pé. Somente mesas e cadeiras. Isso é show de rock?!?! Ok, poderia haver duas possibilidades: o local do show é muito grande para seu provável público-fã; mesas e cadeiras ocupam mais espaço. Ou presumiram que o público target do RPM já está meio velho e não aguentaria ficar de pé todo o show. Bom, o show levou somente 1h10, o que já nos deixou chocados. Mas sinceramente? Não tinham música pra apresentar um show mais longo do que isso.
A produção visual do show estava bacana, fazendo uso de recursos visuais digitais, mas no geral o show foi, como bem definiu meu namorado, um coito interrompido. Começou com duas músicas desconhecidas, depois veio a música-tema do Big Brother. A galera cantou, mas não empolgou, todos seguiram sentados. Eu olhava para trás, para a platéia, e a impressão que passava é que estavam ali obrigados. Que mau humor! Quando o RPM tocou o seu primeiro grande hit, Loira Gelada, deu uma empolgada na galera, mas mesmo assim, não muito. Eu e uma amiga nos levantamos pra dançar e uma mal humorada logo atrás mandou a gente sentar. Caramba, o que ela tava fazendo num show de rock. Se queria ficar sentada ia pra um concerto. Mas enfim...
As músicas que se seguiram não empolgaram muito. Eu estava ficando com dó porque estava se tornando engraçado. Para nós o show mais parecia um stand up comedy que um musical. Rimos do começo ao fim, porque o show estava sofrível. Ainda rolou homenagem para Cazuza e Renato Russo. Mas somente no fim do show, ao tocar Radio Pirata e Olhar 43 é que o público levantou, dançou, cantou junto mesmo com o RPM. Bis? Teve, mas foi brochante: vieram com músicas novas e uma delas repetida. Quando estavam empolgando a galera cortaram o barato com aquilo que a gente não queria ouvir.
Marisa Monte, no documentário Infinito ao meu redor, dá exemplo de estratégia para estreia de shows, mesmo sendo ela uma cantora reconhecida nacional e internacionalmente, que nunca parou suas atividades ao longo da carreira: a estreia de uma nova turnê sempre acontece fora do eixo Rio-São Paulo, usualmente mais exigente. Faz sua estreia em Curitiba, segue para outras capitais e cidades importantes do país e, por fim, chega a essas duas cidades. Começa a turnê sem luxo, mas termina com chave de ouro.
Tomara que o RPM melhore sua turnê para as demais cidades que vai passar, e no fim logrem mais sucesso que sua estreia.
Também conhecida como Revoluções por Minuto, o RPM bateu todos os recordes de vendas na época. Foram mais de 5 milhões de discos vendidos para uma banda que existiu por 6 anos (na sua primeira formação). Nesse ínterim se reuniram algumas vezes e, em 2011, voltaram com uma nova turnê "Electra".
Ainda tenho o LP (para os mais novos "long play", uma versão com lado A e B de um CD e que tocava em aparelhos chamados vitrolas) do RPM ao Vivo. Sensacional!!! Mas o show dessa sexta...
O RPM decidiu voltar com sua formação original, lançando um novo disco e estreiando em São Paulo. Diferentente de outras bandas da geração dos 30 anos, como não teve continuidade do trabalho, a banda fica na memória pelas boas e velhas músicas de 25 anos atrás. Além disso, o show foi estruturado para um público sentado. Não havia pista, pessoas em pé. Somente mesas e cadeiras. Isso é show de rock?!?! Ok, poderia haver duas possibilidades: o local do show é muito grande para seu provável público-fã; mesas e cadeiras ocupam mais espaço. Ou presumiram que o público target do RPM já está meio velho e não aguentaria ficar de pé todo o show. Bom, o show levou somente 1h10, o que já nos deixou chocados. Mas sinceramente? Não tinham música pra apresentar um show mais longo do que isso.
A produção visual do show estava bacana, fazendo uso de recursos visuais digitais, mas no geral o show foi, como bem definiu meu namorado, um coito interrompido. Começou com duas músicas desconhecidas, depois veio a música-tema do Big Brother. A galera cantou, mas não empolgou, todos seguiram sentados. Eu olhava para trás, para a platéia, e a impressão que passava é que estavam ali obrigados. Que mau humor! Quando o RPM tocou o seu primeiro grande hit, Loira Gelada, deu uma empolgada na galera, mas mesmo assim, não muito. Eu e uma amiga nos levantamos pra dançar e uma mal humorada logo atrás mandou a gente sentar. Caramba, o que ela tava fazendo num show de rock. Se queria ficar sentada ia pra um concerto. Mas enfim...
As músicas que se seguiram não empolgaram muito. Eu estava ficando com dó porque estava se tornando engraçado. Para nós o show mais parecia um stand up comedy que um musical. Rimos do começo ao fim, porque o show estava sofrível. Ainda rolou homenagem para Cazuza e Renato Russo. Mas somente no fim do show, ao tocar Radio Pirata e Olhar 43 é que o público levantou, dançou, cantou junto mesmo com o RPM. Bis? Teve, mas foi brochante: vieram com músicas novas e uma delas repetida. Quando estavam empolgando a galera cortaram o barato com aquilo que a gente não queria ouvir.
Marisa Monte, no documentário Infinito ao meu redor, dá exemplo de estratégia para estreia de shows, mesmo sendo ela uma cantora reconhecida nacional e internacionalmente, que nunca parou suas atividades ao longo da carreira: a estreia de uma nova turnê sempre acontece fora do eixo Rio-São Paulo, usualmente mais exigente. Faz sua estreia em Curitiba, segue para outras capitais e cidades importantes do país e, por fim, chega a essas duas cidades. Começa a turnê sem luxo, mas termina com chave de ouro.
Tomara que o RPM melhore sua turnê para as demais cidades que vai passar, e no fim logrem mais sucesso que sua estreia.
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