O inesperado é sempre muito bom

Depois do nosso reencontro, esse foi o tópico do meu e-mail O inesperado é sempre muito bom. É interessante porque eu estava pisando em ovos, sem saber exatamente como agir, talvez não acreditando no que tinha acontecido. Quando ele me achou no Orkut, já fiquei super surpresa [mas ao mesmo tempo contente]. Trocamos alguns e-mails, meio sem assunto, eu pelo menos ainda estava meio aturdida [assim como fiquei quando o conheci], então não sabia o que dizer, como agir...

Por uma pessoa em comum nos conhecemos numa tarde de domingo. Ele estava passando por São Paulo. Ainda me lembro claramente de entrar no carro da Cí + Robertinho com aquele meu jeito agitada, falando pelos cotovelos e ele ali do meu lado me olhando e provavelmente pensando "quem é essa louca?". Hehehe... Tipo, meio que eu nem falei direito com ele, não dei muita atenção. O carro andando, eu tendo que pregar os números nas camisetas de prova e ele tentando me ajudar [pra variar eu sempre atrapalhada]. Quando chegamos no Pacaembu é que pude, então, prestar mais atenção nele, conversar... Ah, eu fiquei passada!! Que homem!! Fala sério... tudodebom.com.br!!!! Suas histórias, viagens... gente, simplesmente fiquei paralisada com aquele 1,90m de homem [acho que é por aí sua altura], inteligente, simpático, charmoso... Perdi o rumo! Hehehehe... E quando eu senti aquela mão pesada sobre meu ombro tentando me proteger de um rapaz um pouco + empolgado durante o show?! Há muito tempo eu não sabia o que era ficar paralisada por um homem e foi assim que ele me deixou. Eu devo ter ficado com a cara mais estupefata no momento, olhando pra ele querendo entender o porquê daquela proteção e cuidado [ele me disse que foi puro reflexo, que às vezes é difícil desligar-se do trabalho]. Mulherada, ainda há homens gentis nesse mundo. Ele mexeu tanto comigo que até sonhar com ele eu sonhei naquele dia [e é raro eu lembrar de meus sonhos], comentei com as amigas no trabalho, até com minha mãe falei dele [e saiba que sou super reservada sobre meus assuntos pessoais com minha mãe].

Ah, o nosso reencontro... Nos conhecemos em junho e somente em fevereiro deste ano nos vimos pessoalmente novamente. Não acreditei quando peguei seu recado no celular avisando que estava em São Paulo, não imaginava que ele lembraria de mim, que quisesse me ver. Já eram quase 11 pm quando liguei pra ele no hotel e num ato "impensado" [queria muito vê-lo novamente] sugeri então passar naquele momento no hotel já que no dia seguinte seria praticamente impossível [e como eu já estava na rua saindo de um jantar...]. Na verdade, meu ato não foi assim tão impensado e meu raciocínio foi "uma mesma oportunidade não bate 2 vezes na mesma porta". Se eu não fosse vê-lo naquele dia provavelmente não teria previsão disso acontecer novamente. Depois fiquei pensando o que ele acharia de mim por ter feito tal "convite": ir até o hotel encontrá-lo, mas desencanei porque eu queria isso, queria vê-lo. Depois de uma pequena espera no lobby do hotel [que pareceu uma eternidade], eis que ele aparece. Que bom! Ficamos conversando por horas, dos assuntos mais diversos... O cansaço nos dois era aparente pelo avançar das horas, mas [pelo menos digo por mim] não queria ir embora. Quando ele chegou perto e me beijou... Ah... Aí mesmo que o mundo parou!! Não dava pra acreditar que isso tava acontecendo, depois de tanto tempo... Não podia acreditar que ele tinha se interessado por mim.

Acordar ao seu lado... não queria ter que trabalhar naquele dia ou queria às vezes ser um pouco menos responsável e chegar atrasada, mas achei melhor ir embora a tempo de chegar em casa e sair pro trabalho. Não queria sair do seu lado, estava tão aconchegada em seus braços, mas tudo que é bom dura muito pouco. O dia no trabalho não rendeu [o sono tava me castigando], mas valeu tão a pena... E de pensar que ele estava de férias e podia ficar em São Paulo se eu não tivesse programado minha viagem pra Porto Alegre.

De lá para cá vimos nos falando com freqüência, por e-mail, messenger, telefone... Hehehehe... As conversas pela madrugada adentro. Mesmo estando muito cansada, não tenho vontade de deixar de ouvir sua voz. A vontade de vê-lo novamente, de estar junto é muito grande, mas a distância é um pequeno problema. Eu aqui, ele lá em Brasília. E só de pensar que já planejei por 2 vezes morar lá.

Gui, apesar das minhas pequenas turbulências dos últimos dias e que nada têm a ver contigo, sinto saudades e queria muito estar por perto de ti, te conhecer melhor e curtir aquilo que ainda não tivemos tempo pra curtir juntos. Se essa nossa história vai dar certo, sinceramente não sei: você tem seus medos e eu os meus, mas se a gente não arriscar também não dá pra saber né. No começo achava que isso era só fogo de palha de nós dois, mas você me fez sentir que talvez valha a pena arriscar um pouco pra ver no que vai dar. Impossible is nothing, assim já dizia as propagandas da Nike espalhadas por Atenas durante as Olimpíadas.

Te quero muito bem e estou com saudades de você [e quero que saiba disso]. Estou na torcida que venha pra Sampa a trabalho logo [mesmo que a gente só consiga se ver por pouco tempo, mas estaremos juntos, estaremos próximos].

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