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Mostrando postagens de novembro, 2004

Hoje eu não tô legal

Eu estava vindo numa fase super boa, achando que tava superando a fase depressiva, mas hoje tudo está voltando... Sei lá, desde sábado não tô legal, um sentimento estranho... Aquela sensação de rejeição, de solidão... De estar sozinha, completamente sozinha no mundo, ou melhor, como se eu estivesse numa ilha deserta como Tom Hanks no filme Náufrago. Agora são 23:30 e estou no escritório. Sim, estou trabalhando desde 8:30 da manhã até agora e a previsão que não saia daqui na próxima 1 hora. Essa situação me faz pensar em muitas coisas, na vida que levo, me afastando dos meus amigos, da minha família, dos meus hobbies... tudo pelo trabalho!! Será que vale mesmo a pena? Por que faço isso??? Talvez seja o vazio de chegar em casa e não ter com quem conversar, de uma companhia... É, acho que ainda não consegui superar minha solidão e a falta de um companheiro. Sei que não posso reclamar porque tenho grandes amigos, pessoas que me querem muito bem e que posso contar com eles a qualquer hora d

Sem motivos...

Sem qualquer motivo aparente hoje estou, me sinto feliz, tranquila, equilibrada. Há muito tempo não sentia essa paz interior. É tão bom sentir isso... Tô feliz de estar reencontrando meu caminho de equilíbrio. As coisas podem não estar 100% do jeito que gostaríamos que estivessem, mas não posso reclamar se tenho saúde, família, amigos, um trabalho que gosto... Às vezes não olhamos à nossa volta e reconhecemos o que temos de bom. Eu tenho uma casa, comida para comer todos os dias, água tratata, roupas, sapatos... E quantos não têm? Infelizmente não podemos fazer tudo, mas se posso também ajudo. Nesse Natal resolvi com minha mãe adotar uma criança. Nosso pequeno adotado tem 4 anos e neste fim de semana vou sair para comprar seus presentes (roupa, sapato, guloseimas, itens de higiene pessoal, brinquedo), mas quero dar algumas coisinhas a mais. Sei que há milhares de crianças carentes, órfãs, mas infelizmente não dá pra ajudar muitos. Acho que também tô curtindo a idéia de morar sozinha, i

Tudo Zen, tudo Tati

Está oficializado que agora morarei sozinha. A mama se mudou e só virá me visitar nos finais de semana (e quando vier né). Hehehehe... Cheguei a pensar em alugar um apê pra sair do atual, mas dá muito trabalho, é mais conta pra pagar, aí é reforminha aqui e acolá... Então é melhor eu mexer no que já estou mesmo que vai me dar menos trabalho! O trato com a mama é que, já que continuarei morando onde estou, que eu tenha direito a decorar do jeito que eu quero. Certo?! Certo!! De "reforma", só estou pensando em pintar a casa de branco (sim, quero fazer o equilíbrio de energias, branco + preto, Yin e Yang, positivo e negativo). Ah, a suíte agora será minha e o primeiro item a ser comprado pro novo apê (além das tintas) será minha CAMA DE TATAMI!!! Huahuahua... Sonho de consumo!!! Vou tentar decorar a casa em estilo oriental zen budista. Aliás, essa curtição veio antes de eu me aproximar e estudar sobre o budismo (faz pouco + de 1 mês). E lógico que eu vou fazer um Open House pra

Será???

Sábado à noite, voltando pra casa, dirigindo depois das 23hs, pensei "Tô com saudades dele". Quem ele é? Sentimento que me preocupa... Será que estou gostando dele? São 6 anos de diferença entre nós. Eu sou 6 anos mais velha que ele, ou seja, ele tem somente 18 aninhos. Mas sua inteligência e maturidade pra um garoto dessa idade, fora seu jeitinho desastrado - como ele mesmo diz é seu charme, me encantam. As coisas estão acontecendo muito natural e eu sinto que ele também está soltando um pouco sua timidez, e tá mais carinhoso comigo. Me preocupa esse sentimento que pode ser recíproco. Me preocupa porque ele é novo, prestando vestibular, começando a vida adulta, e eu já tenho algumas vivências e busco algumas coisas que não sei se ele vai entender e querer também. E não só isso: tenho medo de magoá-lo. Tenho uma pendência em minha vida que já dura 1 ano. Tudo bem que eu já estou mais pra lá do que pra cá nessa situação, mas não sei houver uma decisão que seja favorável a mim

Uma reflexão sobre tudo...

Esse post da Tati me fez pensar muito... porque realmente temos que sofrer? será que ser amado(a) é algo tão dificil assim, ou longe o bastante para ser palpavel? Confesso que sou um eterno apaixonado pela vida e pelos protagonistas que fazem parte desse espetáculo que é a vida, mas sou obrigado a assumir que não compreendo os sentimentos, não entendo porque tudo tem que ser assim... também decido falar aqui, de quanto minha vida tem sido doida, de quanto meu coração tem se machucado, sabe... algumas cicatrizes nunca saram, mais ficam eternamente "inflamadas", algo que corroi a alma. Mas não podemos desistir, se entregar porque o perfume é real. Temos que continuar amando, sendo nós mesmos, porque acredito que somos unicos, e podemos aprender contantemente. Decobri nesse vai e vem de incertezas que "O essêncial é invisivel aos olhos" precisamos ainda a acreditar no amor... acreditar em nos mesmos. Descobri também que pessoas estão sofrendo por um obstáculo de 40 cm.

Dilema: Ser inteligente, independente e sincera OU ser burra, submissa e indiferente??

Hoje estou cansada, tive um dia muito intenso no trabalho. Aliás, eu ando cansada de muita coisa e talvez esteja me faltando coragem pra tomar uma atitude. Meu problema é que eu penso demais com a cabeça e pouco com o coração. Na verdade, quando eu pensava muito com o coração só me machucava. Acho que hoje sou uma pessoa dura, pelo menos por fora. Por dentro sei que estou me desfazendo em cacos, mas quem me vê, sempre vê uma Tatiana forte, imponente, inteligente e pra alguns arrogante também. Infelizmente não posso fazer com que todos gostem de mim, mas eu sei me impor ainda mais no que se refere a trabalho. Sou brincalhona, mas muito séria. Levo meu trabalho a sério, sei das minhas competências e sei onde incomodo também. Canso de ouvir "ah, mas vc é inteligente, independente...", mas não entendem que há certas coisas que fazem falta na vida da gente. Às vezes acho que a minha inteligência atrapalha, que a minha independência afasta, que a minha sinceridade é em vão... 3 sub

A primeira vez a gente nunca esquece

Esse ano eu vivi uma experiência pra mim que foi muito marcante e que com certeza jamais esquecerei. Quando eu poderia imaginar que eu iria ver uma Olimpíada? Isso sempre me pareceu algo intangível, ainda mais sendo as Olimpíadas em Atenas, na Grécia. Conhecer a Grécia é um sonho que alimento em minha vida há muitos anos. Quando eu tinha 16 anos (1996), por uma entidade internacional, passei a me corresponder com uma menina grega e de lá pra cá mantivemos contato por cartas. Foi com a ajuda dela que, em parte, pude realizar esse sonho, pois ela aceitou me receber em sua casa sem nunca ter me visto, a não ser por fotos que mandei nesses anos todos. Ir para as Olimpíadas começou a surgir numa conversinha besta que estava tendo com minha mãe na casa dos meus avós no Rio, no fim do ano passado. Falei zoando como seria legal ir e minha mãe disse "Por quê não?" Como quem não queria nada, comecei a ver preços de passagem, fazer contas até que decidi fechar em março. Consegui negocia

Comodismo talvez...

Ricardo escreve (30/10/04 - 22:17 hs): PENSANDO SOBRE A VIDA Efetivamente ontem foi um dia atipico. Para começar eu não fui trabalhar, precisa fazer uma prova de Redes com nível de dificuldade sem precedentes na faculdade e precisa chegar cedo, mas depois comentou sobre a prova. Acontece que ao chegar na estação Bresser, estava eu caminhando em direção a faculdade com a pasta, livros e adendos, quando vejo uma senhora sendo levantada por um outro grupo de senhores. Ela tinha escorregado no asfalto e nem conseguia se movimentar. Outras duas pessoas chegaram antes do que eu no local e ajudaram ela, chamaram uma ambulância e etc. Fiquei parado por lá alguns minutos, até ver que minha ajuda não era necessária e continuei meu caminho. Mas nesse caminhar me peguei pensando: a vida é curta e quando chegamos a certa idade, por mais que nosso espírito seja forte nosso corpo começa a se entregar às leis da física. E nesse pensamento eu me fiz algumas perguntas: o que eu realmente estou fazendo p

O importante é relativo

Luciano escreve (06/11/04 - 8:50 hs): O que é importante? Passamos muito tempo de nossas vidas correndo atrás de objetivos que depois de algum tempo se mostram pouco importantes, quando não são inúteis... Tantas noites de sono perdidas, brigas em vão, esforços disperdisados etc... etc... etc... Mas como definir o que é realmente importante? E pra vc o que é importante nesta vida tão breve? O importante depende do momento, da fase que está. Do pouco que entendo do ser humano e das experiências que vivi, nossa vida é cíclica, então hoje eu quero uma coisa, amanhã não quero mais, depois eu mudo de idéia e volto atrás... O que é importante pra mim pode não ser pra você. O que é importante é relativo, é subjetivo, é de cada um. A sociedade nos impõe algumas condições e diz que devemos colocar a família, p. ex., em primeiro lugar. Mas se vc nunca teve família? Ou uma família que te apoiasse nos momentos difícieis? Será que a família pra essa pessoa vai ter a mesma importância que tem pra mim

O primeiro post

Sempre gostei muito de escrever, mas infelizmente a correria da vida, o excesso de trabalho e outros compromissos têm me deixado afastada do papel e caneta. Por muitos anos troquei cartas com amigos de infância e amigos "desconhecidos" do Brasil e do mundo por meio de entidades nacional e internacional (IYS - International Youth Service). A internet veio como um facilitador para novas amizades, além da rapidez na comunicação. Me tornei uma "viciada" em computador, emails... Hehehe... Trabalho 10, 12 horas por dia na frente de um micro e ainda, quando chego em casa, vou direto pro meu computador pessoal pra ver meus emails, conversar pelo MSN com meus amigos e outras coisinhas. Relutei por um bom tempo em adotar um blog porque é muita moda e eu sou uma pessoa de estilo próprio, não sou muito de tendências. Aliás, eu até sou caretona demais pra algumas coisas... Hehehe... Estou vivendo um momento muito particular nos meus 24 anos de vida, uma fase de indecisões, dúvid