Qualquer semelhança nem sempre é mera coincidência
Quando vemos novelas ou filmes há aquela frase 'Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência'. Nem sempre assim... e a realidade se transfigura na arte, afinal de contas de onde vem inspiração? Há momentos que você se vê parte da estória. No livro Bilhetinhos (1992), escrito pelo autor Júlio Emilio Braz, famoso no meio infanto-juvenil, ' a separação dos pais, ausência de diálogo, estabelecimentos de laços afetivos com estranhos. Ética, pluraridade cultural, saúde. Numa relação familiar complicada, em que não há diálogo entre os pais nem entre eles e a filha, a menina decide escrever bilhetinhos para se comunicar com o mundo e expor suas angústias, dúvidas e sentimentos. Mas à medida que se envolve com Má, que faz as vezes da mãe, os bilhetinhos vão mostrando o que a menina está aprendendo com a vida. ' Curiosamente a personagem principal deste livro era Tati. Má era sua babá. Por acaso, eu tive Márcia, uma segunda mãe, que cuidou de mim por 10 anos, de 198...