Musical: "Hairspray" & "O som da Motown"

Não vi o filme, nem conhecia o contexto em que estava inserida sua história (Baltimore, EUA, década de 60, e a discussão sobre a integração racial entre brancos e negros), o musical Hairspray no Brasil conta com algumas estrelas das artes cênicas nacional. Uma grande produção com direção de Miguel Falabella e atores como Edson Celullari, Arlete Sales, Daniele Winnits e Jonatas Faro. O elenco também conta a cantora Graça Cunha, da banda Altas Horas, que dá um show também, além de outros atores que cantam, dançam e interpretam muito bem.

Porém, a grande estrela da peça é a gordinha, baixinha, mas muito talentosa e carismática, a personagem Tracy, interpreta por Simone Gutierrez. Ela realmente dá um show!

São 2 horas e 40 minutos de espetáculo, com uma pequena pausa de 15 minutos, entre os atos. Parece cansativo, mas foi uma delícia. Fiquei 3 horas ali sentada sem muitos problemas.

Outros dois pontos de elogio: (i) a orquestra ao vivo é outro show literalmente, como é bom ouvir música de excelente qualidade; (ii) o Teatro Bradesco, um dos mais novos teatros de São Paulo, dentro do Shopping Bourbon, um teatro no nível dos grandes teatros mundiais.

Recentemente assisti um musical mais simples em termos de produção, nas não menos interessante, dançante e emocionante, O som da Motown. Formado por 5 cantoras que também interpretam, essas moças resgatam a black music como conhecemos hoje. Num repertório de 50 músicas, é uma viagem no tempo, que faz você se sentir nas pistas de dança. Dá vontade de levantar e sair dançando, mas ia atrapalhar os demais que queriam só assistir. Rs... O auge da apresentação é a homenagem a Michael Jackson, ainda nos tempos do Jackson Five, lindo! Não há como não chegar lágrimas aos olhos.

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