Natal, família, amigos, funk e muito mais...

Mal cheguei no Rio e os eventos já começaram a rolar. Mal parei desde o dia 23, quando cheguei à noite, com vôo atrasado em pouco + de 1 hora e fui correndo para pegar o parabéns do aniversário do Thales, meu afilhado fofo. 9 aninhos, um rapazinho!! :)

No dia 24 o dia começa cedo com a minha avó na cozinha preparando todos os quitutes da ceia de Natal. Minha mãe querendo arrumar a casa, meu avô não se sentindo muito bem. Ficamos um tanto preocupados, mas por fim ele melhorou depois de comer o bacalhau feito pela minha avó. Acho que era charminho do velho. Rs... Um calor de rachar, ou melhor, um bafo. Você toma banho e segue molhado. Nem gosto de tomar banho frio, mas aqui é o único jeito de tentar refrescar-se um pouco mais. Ainda bem que não tive testemunhas, mas fui ao mercadinho próximo à casa dos meus avós com um carrinho de feira. Rs... Comprei + bebidas com direito a picolé de limão na padaria com o padeiro + bonito do bairro. Minha mãe disse que casava com ele. Hahaha...

A noite de Natal foi tranquila, com meus avós, minha mãe, meu tio Carlinhos e Marta. Como sempre demos boas risadas. A comida estava uma delícia. O peru e a farofa da Marta estavam campeãs de audiência.

O dia 25 é que vem a 'gangue' toda pra minha avó. Primeiro chegou meu pai, depois Stela, Tio Zé e Alan. Depois Rafaella, Juan, Aninha, Thales e Theo. Também o Selmo. O almoço começou depois das 15h, eu estava varada de fome. Após o almoço, fomos nos divertir com o meu presente pro Thales, o Jogo da Vida. Rimos muito com os apoios e vinganças entre adversários. Rs... Ainda apareceu Alexandre, Regina, Isabella, Danielle e noivo, e tia Nilta. Mais tarde, Junior e tio Carlinhos. Ou seja, a casa bombou! Come, come, come, bebe, bebe, bebe! Eu sempre engordo quando estou aqui. Rs... À noite Jujuba começou agitar a night do sábado.

Dia 26, sábado, o dia começou pra mim a partir do almoço. Uma pena, pois perdi a chance de ir a praia (mas também não tinha um biquini decente... rs). Fui com minha mãe e avó ao Nova América comprar um biquini novo e saí com dois. Uma coisa que me assusta no custo São Paulo é que eu comprei dois biquinis pelo preço de um da mesma loja em SP. A Salinas é do Rio, mas agora tem loja lá. Fiquei bege! Além disso, fiz + uma comprinha não tão necessária, um vestido 'poderoso'. Mesmo não estando no auge dos meus áureos tempos de malhação ficou bacana e dá pra fazer um estilo com ele. Para saciar a vontade, depois fomos comer uma pizza de calabresa da Parmê. Sempre que estamos aqui eu e minha mãe comemos, nem que seja via delivery. Comemos com gosto nossa pizza e voltamos pra casa.

A night foi no MAM, a festa 'Eu amo baile funk' com a ilustre presença de Steve B, um clássico do funk melody. Saudades dos meus bons e velhos tempos de baile funk, muita história, muita lembrança boa... Jujuba providenciou os convites, Aline me pegou em casa, pegamos a Ju e fomos pro MAM. Ri muito com essas garotas, minhas amigas de infância, do Companhia de Maria. Nos conhecemos algo como uns 20 anos... Lá ainda encontrei Juju, minha priminha, e sua amiga Camila.

Posso dizer que curti muito, mas muito mesmo. Primeiro que o funk voltou a ter músicas de nível e não a baixaria de outrora. Segundo porque boa parte da noite tocou os funks da minha época de baile e daí estamos falando entre 1992 e 1998. Mc Junior e Leonardo com Rap do ABC, Rap das Armas, Rap do Centenário; Mc Amaro; Bob Rum com Rap do Silva; Steve B com In my eyes e Spring love... E tantas outras músicas como Rap do Festival, do Danda e Taffarel, foi o auge pra mim. A Jujuba me olhava espantada não acreditando que eu sabia a maioria de todos os velhos funks. Rs... Eu pirei quando ouvi 'massa funkeira não me leve a mal, vem com paz e amor curtir o festival, o festival daqui é muito bom, festival é um jogo de emoção'.

Para quem sempre teve preconceito com o funk nos meus tempos a idéia era de união das comunidades e favelas. Não exija que um Mc ou cantor de funk seja um bom cantor. Não, eles não são nada bons cantores, afinados (rs), mas o que movia (e ainda move) a massa carioca é a batida. A batida do funk é demais, agora é a moda do tamborzão.

Só sei que minha noite terminou no bom e velho Bob's da Tijuca comendo um duplo cheese com Ju e Aline, chegando em casa às 6:30 am e vendo meu avô com um olhar assustado de quem poderia estar entrando em casa àquela hora. E ainda subi com o jornal O Globo que já estava na portaria do prédio. :)

Dia 27... Dormi poucas horas porque hoje ainda tinha churrasco na casa do meu tio Carlinhos. Lá pela 1 pm estávamos saindo de casa e fui para meu segundo round de atividades cariocas. Rs... O churras na 'laje' foi muito bom e divertido como sempre quando reunimos a família ripinica. Cheguei em casa por volta das 8 pm e não tive coragem de emendar pra festinha do André no Outback.

Amanhã... ah, amanhã... tem trabalho e mais farras cariocas! Haja energia! :)



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