Eu quero mesmo é um amor. Pode ser um amor feinho como o da Adélia, bem simplinho, bem básico, bem sem fru-fru. Não precisa ser lindão, mas também não pode ser jururu, não precisa ser de arrasar, não precisa embalagem fina, salto alto. Pode ser amor pé descalço, despretensioso, que, pra variar, esteja pertinho e, se não estiver, dê jeito de ficar o mais depressa e urgentemente possível. Um amor de beijar, de amassar, aprazível, anti-derrapante que não solte as tiras, não deforme mas que, por favor, tenha cheiros vários. Um amor que não morra de susto, que não se tranque no armário, que não estaqueie, que não amarele, não fique pasmo, não encrenque e pare de funcionar da noite para o dia sem garantia ou assistência técnica. Pode ser sem opcionais, sem adereços, sem rima ou métrica, sem extras e sem bônus de vale-brinde, mas precisa estar em razoável estado de conservação. Muito importante é ser amor pé no chão: chega de platônicos, de fãs, admiradores ou de amor de fantasia. Se você é d
Comentários
Que tal fazermos uma divulgação cruzada? Coloquei o link para seu blog no meu. Se puder fazer o mesmo, seria legal!
Segue o link:
Cronication and Embromation
http://cronication.blogspot.com/
Siga em frente com seus textos!
bjks
"Craro Creusa" que vou adicionar seu blog no meu. Só pelo nome deve ser bem divertido como você. Serei seguidora também pra acompanhar seus "embromations".
Super beijos e nos mantemos conectadas! :)