Messenger: para o bem e para o mal

O advento da internet foi, sem dúvida, um das maiores "invenções" do ser humano. A rede encurtou distâncias, eliminou fronteiras e facilitou a comunicação.

Ainda me recordo, quando mudei do Rio para São Paulo em 1993, que fazer um DDD era muito caro. A forma mais fácil de manter contato com minhas amigas do colégio era por carta. Por muitos anos foi o meio de me manter "próxima" delas.

Lembro que o meu primeiro contato com a tal internet foi em 1997 quando comprei um computador e ganhei 1 mês de graça de acesso à Nutecnet (que virou Zaz e depois Terra). Além disso, ganhei 3 meses de acesso à BBS Mandic, primórdios das salas de bate-papo atual e onde fiz grandes amigos virtuais, que até hoje são meus amigos (Henrique "Mr. Mistério", Carol, Claudio "Mel Gibson", Dea Ronqui, Fabio Gaudencio, Fabio Salvatore, Zeh).

Assim, no começo era a BBS, depois veio o ICQ e o tal MSN ou qualquer outro programa de conversa simultânea (vulgo messenger). O messenger ajuda a ter uma conversa mais próxima com alguém que está longe, que se gosta, sente saudade, ou simplesmente buscar novos amigos.

Sempre vi os messengers como algo do bem. Tenho amigos em muitos lugares do mundo, então é o meio que tenho para, com alguma frequência, conversar com eles. Porém, a escrita às vezes é impessoal demais ou a forma como se escreve a pessoa do outro lado não interpreta da forma que você teria expressado se verbalmente. A escrita não tem a expressão, entonação... Até tentamos dar "mais vida" às conversas com emoticons, risadinhas, mas ainda assim pode haver ruído na comunicação e gerar alguns "estragos".

Digo que recentemente fui vítima disso e o estrago foi grande, pelo menos pra mim, pois fiquei muito chateada pelo mal-entendido. Eu escrevi uma coisa, o interlocutor outra... Minha interpretação foi uma, mas ele quis dizer outra!

Resumo da ópera: uma "briga" desnecessária e um pouco de orgulho também desnecessário. Mas eu pedi desculpas do meu lado (+ de uma vez), mas isso não nada mudou.

Estou começando a achar que o melhor mesmo é voltar a me comunicar com as pessoas por telefone, pois assim pelo menos percebe minha entonação, se estou brincando ou não, e se ainda assim houver alguma dúvida sobre o que está sendo dito, é possível dialogar, tentar resolver as diferenças e ficar tudo resolvido.

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